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Brasil 2009 Informativo e Análise das Microfinanças

Um informe do Microfinance Information Exchange (MIX)
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O Brasil é a primeira economia da América Latina, mas apesar de ter uma alta renda per cápita para os padrões regionais (US$ 7.350), os níveis de pobreza atingem 22% da população, percentual esse que aumenta quando se inclui a população de baixa renda. Diante disso, o segmento das microempresas é um dos maiores da América Latina.

Os primeiros exemplos de Instituições de Microfinanças (IMF) surgiram a partir do final da década de 70, tendo sido estabelecidas, em fins dos anos 90, estruturas legais voltadas para as atividades próprias do setor de microfinanças. Entretanto, quando se considera a idade média de 7 anos das operadoras, o mercado apresentase relativamente jovem, se comparado com outros mercados como o da Bolívia (17 anos), Peru e Nicarágua (cada um com 14 anos).

Um aspecto particular do mercado financeiro no Brasil é o fato de que os diferentes serviços financeiros oferecidos pelos bancos tradicionais (como administração de cheques, contas correntes e de poupança, correspondentes não bancários, entre outros) são utilizados por clientes de todos os níveis, inclusive pela população de baixa renda, que inclui os microempresários.Por isso, antes do surgimento das operadoras especializadas em atendimento ao segmento dos microempresários, e antes do início do crédito para microempresas, o substituto mais próximo destas linhas era o crédito ao consumidor.

Para corresponder a seu nível de competência, uma IMF precisaria cobrir, integralmente, as necessidades de seus clientes, mas poucas IMFs estão, de fato, capacitadas a fazê-lo, dentre as quais estão principalmente as maiores.

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